quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Continue a nadar.

Eu sou do tipo que ou vejo um filme ou leio um texto, ou escuto uma musica, e que cada coisa pode me trazer as vezes repostas pra determinada épocas da vida, ou uma direção pra continuar, você deve estar falando"que bobo" mas sabe as vezes uma historia por trás de um destes, traz uma mensagem a refletir.
Estava eu assistindo Naufrago, aquele do Tom Hanks que ele sofre um acidente de avião e fica numa ilha, bom a historia do filme todos conhecemos, ele fica na ilha não aceita morrer na ilha e volta pra casa, as vezes me sinto o Chuck Nolland, no momento em que ele vai embora da ilha ele olha pra ilha com um olhar de saudades da ilha pois lá ele estava respirando e vivendo e sabendo que tinha que continuar, é exatamente o que sentimos quando temos que mudar o que somos ou algo em nossas vidas, a gente olha pra nós e sente saudades do que éramos ou sente conforto e segurança, temos a escolha, ou vivemos e morremos ali como a gente era sozinho com nosso amigo Wilson e com o básico, ou vamos em direção ao oceano da mudança, onde não conhecemos nada, e nem sabemos como lidar mas onde existe a esperança de algo novo e melhor chegar.
Podemos sim viver em nossas ilhas, aquela onde controlamos tudo e não controlamos nada, onde a vida é o que tem que ser com as situações sempre iguais, onde controlamos o que somos mas não o que trazemos, cativamos ou recebemos dos outros ou da vida, mas podemos também ir em direção ao oceano, onde controlamos menos ainda, mas com a certeza de que qualquer coisa é melhor do que o que estamos vivendo, ai tem aquele tempo que ficamos a deriva de nos mesmos onde não sabemos o que fazer e como, e por fim alguém vem e nos salva, ou nos mesmos nos salvamos.
Quando tudo isso passa me sinto igual ao personagem do filme, quando chega na cidade, vê o desperdício da galera com coisas que ele nem tinha e nem precisavam, ascendendo e apagando uma luz pra ver uma imagem da kelly, acho que isso é igual ao que sentimos quando devemos nos distanciar ou separar de alguém, você já sabe o que fazer e o que fez até ali, agora é se acostumar com o que não tem mais, vira e mexe tentamos ir atras de nossas "Kellys" que teve que seguir por não existirmos mais pra ela seja qual motivo for, e em algum momento é como na cena que ele sai com o carro e ela vem atras, acreditamos que há uma chance de seguir juntos, mas na maioria das vezes não há, depois achamos que as vezes essas pessoas são necessárias pra gente continuar vivo, mesmo que depois a gente tenha que se separar pra sempre, mas elas nos mantém vivos em nossas ilhas pelo tempo que precisamos continuar apenas respirando não vivendo.
Seguir é nos despedir de nossas ilhas e de nossas Kellys,  naufragamos por pessoas, e criamos nossas ilhas, tem pessoas que conseguem viver nelas por comodismo, existem os Chuck Nollands que sabem que podem morrer nessa ilha e ficar vivendo conforme a ilha manda, mas que no final sempre preferem a imensidão do nada no oceano e quem sabe encontrar alguém que o salve, assim como no filme ele termina indo entregar uma encomenda que ele guardou e não abriu e diz que aquela encomenda o salvou, considere essa encomenda seu coração, e ele acaba encontrando a dona,  no final de tudo ele se vê numa encruzilhada que leva pra qualquer lugar e passa a Asa que estava no pacote que ele levou, ele tbm vê no carro da dona da "encomenda", e é essa a beleza da vida, mesmo que não tenha direção ainda, seja na imensidão do oceano ou na encruzilhada da vida, qualquer coisa é melhor que viver em sua ilha sozinho com seus amigo Bola (Wilson), faça seu barco e enfrente o mar siga suas asas, só não morra sozinho em sua ilha por comodismo de não querer mudar ou por medo, afinal nunca sabemos onde vamos encontrar a dona ou o dono do nosso "pacote" e onde suas asas podem nos levar.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Medo

Alguns dias atras li um texto do Ivan Martins onde ele falava que as vezes as pessoas cegavam, e a gente acabava deixando um bilhete em braile quando vamos embora, já vivi isso algumas vezes.
Recentemente vi uma pessoa cegar assim na minha frente, engraçado como o medo faz as pessoas se perderem, ultimamente o que mais escuto é "fulana está com medo por causa do relacionamento passado dela", "fulado não quer compromisso pois sofreu demais no ultimo relacionamento", "cicrana era desse jeito por que fizeram ela sofrer", notei que o medo é a pimenta nos olhos dos relacionamentos, em todos apos falarem isso vem a palavra medo, no meu caso as pessoas tem medo da minha intensidade, do quanto me dou, do quanto eu não tenho medo de me entregar, de longe é a melhor coisa do mundo, quando chegam perto assusta, sou parte também do problema acredito, e gero medo também, ou não.
Eu sinceramente não acho errado uma pessoa ter medo e se proteger, acredito que só quem sofreu sabe o quanto é perigoso se entregar novamente, seja a quem não oferece nada, ou pra quem oferece tudo, é aquele caso de quem já caiu de bicicleta tentando aprender, morre de medo de subir em uma novamente mesmo que tenha rodinhas, por isso sou a favor de se proteger, o que acho triste é a forma como as pessoas ficam cega com isso e se perdem, algumas somem, outras se afastam, outras correm, outras ficam de perto mas se fingem de invissivel, e assim vai, no final usam a capa da Sheila do Caverna do Dragão, mas quando essa situação cega a pessoa a ponto dela se perder acho triste por que tem gente que perde a essência do que era, viram outra pessoa que as vezes a gente nem conhece, e não estou criticando, por que ao invés dessas pessoas se perderam, não chegam e conversam, não somos obrigados a ficar com ninguém muito menos de aturar qualquer pessoa por perto, mas a conversa acredito eu é o que vai preservar integra a gente e a pessoa  e vamos dar a chance da outra pessoa se entender, ir sabendo que algo é preciso mudar, ponderar ou so dar aquela ajustada, ao sumir a pessoa simplesmente fica pensando onde errou ou se errou, e a gente fica as vezes com peso por ter sumido, o que é triste.
Na verdade não é um condigo de conduta, mesmo por que quem sou eu pra ditar algum codigo? acho que cada qual leva a vida como quer, e leva também seus relacionamentos da forma como acha, o que penso é que as vezes as pessoas se perdem, e cegam pelo medo e o medo acaba por separar e as vezes mudar até o que as pessoas eram pelo simples fato da gente não trocar aquela ideia marota, mesmo que no final vá os dois embora triste, acredito que mesmo que a tristeza seja naquele momento, as pessoas só vão se perder se realmente não for duas pessoas importantes umas para as outras, as vezes as pessoas tem mesmo que se separar ali, mas mesmo que seja isso, no fim a sensação que vão levar é que fizeram o que deviam ter feito em consideração ao que levou as duas pessoas ficarem juntas, mesmo que não fosse destino ficar mais, mas que no final era o necessário pra que ambas de alguma forma evoluísse ou simplesmente mudassem, mas se possivel não deixar que o medo trapalhe o que podia ter sido um relacionamento ou cegar e perder o que eram as pessoas, porem o que preserva ambos do medo é a boa e a velha conversa, acredito eu.
 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Somo aqueles que queremos ser.

Descobri dias atras que normalmente nos vemos sempre nas mesmas situações, o que muda são as pessoas, não as outras pessoas, falo da pessoa que nos tornamos, recentemente me vi uma pessoa que eu achei que já não existisse mais, e infelizmente ele voltou, me vi preso em mim mesmo.
Todos temos uma pessoa legal, uma pessoa chata, uma pessoa mau humorada, uma pessoa insegura, uma pessoa que quer o bem e o mau alheio, todos dentro de nós mesmos, eu tenho 2 pessoas que odeio, um é o cara que constantemente coloca a felicidade e bem estar dos outros a sua frente, e acaba nem lembrando quem é, e o cara que vem depois que se perde e fica tentando se achar nas ações dos outros, odeio esses dois, fiz muito para ver eles indo embora ou pelo menos longe, mas é uma luta constante, sem ao menos perceber abrimos a guarda, seja por algumas pessoas, ou por situações, seja como for,  esses "caras" quando percebemos voltaram.
O cara que põe tudo na frente pra felicidade alheia nem sabe quem é, esse apareceu quando eu me separei, acredito que minha vontade de ser feliz era tanta que gerei esse ser que é capaz de ir ao fundo do poço da foça, pra tentar ver alguém feliz, pra enfim imaginar que essa pessoa feliz o fará feliz, deprimente mas essas coisas acontecem juro, o segundo cara, é o que vem logo na seqüência, o que está sempre a esperar por algo, quando a outra pessoa não dá o que ele quer ele sofre e reclama, sofre por uma mensagem sms, por um "oi" por uma mensagem em whatsapp, por um carinho no facebook, por um telefonema do nada, não sabe pra onde ir, o que fazer, vive em prol do caminho pra tudo voltar atras a ser como era quando ele tinha a segurança, a coisa mais chata do mundo ambos.
Por que geramos essas pessoas? sinceramente essa é a pergunta que me faço constantemente, ultimamente entendi uma coisa que me ajudou muito, eu não quis nem um nem outro, quero ser eu, mas o fato é que no decorrer do caminho nos tornamos pessoas que são facetas de nos mesmos, algumas vezes esses "caras" no meu caso tomam mais espaço geralmente por insegurança que eu me deixava criar, temos muitas pessoas dentro de nós e escolhemos quem somos e quem vamos ser para as outras pessoas, dessa ultima vez confesso fui esses 2 por 3 horas, doeu mais me reconhecer esses "caras", do que a distancia ou a frieza da outra pessoa, andei tentando tanto tempo entender as "pessoas" que as outras pessoas se tornavam, que esqueci de entender quem eu estava me tornando cada uma dessas vezes, dessa vez fui rápido, decidi que meu Tyler Durden pode até existir, mas na hora que eu quero e quanto tempo eu quero, e somente se eu quiser também, descobri que cada vez que tentei entender os "caras" dos outros eu esqueci do cara aqui, EU.
Acredito também que cada um consegue gerar na gente a pessoa que ela quer ter por perto, se a pessoa que você convive foi fria, ou foi seca, ou foi intensa demais, dependeu de nós também gerar isso, mas não devemos esquecer o seguinte, a outra pessoa até pode despertar em nos qualquer "cara" que ela quiser, mas cabe a nós ver também qual cara devemos ser para as pessoas, recentemente alguem foi intensa pra mim, me dando a segurança que eu poderia ser intenso, isso a assutou, liberou o cara errado, obrigação minha mostrar que aquele poderia ser só uma face de mim, não tive tempo porem entendi que mesmo quando tudo mostra intensidade o dever de ponderar é meu, não só pela pessoa, mas pra eu não me machucar também.
Despertamos e adormecemos o melhor e o pior de nos, tudo conforme necessário, podemos ser varios, mas devemos ser sinceros a nós, viveremos pra sempre com os "caras" mas descobri também dessa vez qual eu desejo ser, e estou sendo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Pelo beijo dela....

Ainda não consegui compreender como ela ficou tão importante pra mim, alias ela já era importante. mas como se tornou em tudo o que eu mais quero ver e estar hoje..

O que faz um beijo tornar pessoas que eram de um modo se tornar em outra? confesso que não sei, o que sei é que um beijo muda tudo, talvez um beijo seja algo tão intenso que realmente nos conecta as pessoas umas as outra de uma forma magica e unica, quando intenso e em verdade e querer, faz com que a gente sonhe com a pessoa acordado, que todo momento seja o momento em que você quer estar junto, e quando um beijo explode em querer, nada nem ninguém no mundo segura esse sentimento, a gente tenta se enganar pensando "foram só alguns beijos" mas o beijo é o catalisador do querer, pelo beijo é que tudo começa, pelo beijo a gente sente a intensidade da pessoa em relação a nós, e quando o beijo é bom o resto todo perde o sentido, e tudo ganha vida, ganha sentimento e força, ganha vida, e ganha transformação de quem éramos pra quem vamos ser, eu me recuso a acreditar que alguem beija mal, acredito que as vezes em primeiro momento o beijo pode não ser tão bom, é como um papo em silencio, é como você dizer, "eu eu sou isso e isso e isso" e a pessoa por não te conhecer não entender, mas se possivel um segundo ou terceiro beijo, as pessoas podem se conhecer, ou as vezes é aquele caso de não rolar um papo, mas não quer dizer que a pessoa é chata, apenas não combinou,  o beijo é o segredo contado na boca.

Passei a não querer entender mais, por que mais importante que entender é sentir, se deixar levar, entendi que pelo beijo ela se transformou diante dos meus olhos, e por que não vi ela se tornando tudo o que eu quero? por que eu estava de olhos fechados beijando.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Meu muito obrigado.

Infelizmente existem pessoas que tem a triste e árdua missão de entrar em nossas vidas para nos ensinar por meio de sofrimento, infelizmente na hora não entendemos que é assim, as vezes tem gente que vai entrar ser tudo e no final nos fazer sofrer, mas pra levar a gente pra outro nível, faço deste post uma carta aberta de perdão a todas as pessoas que tiveram essa difícil missão em minha vida, e agradecer também, pois sem cada tristeza trazida por algumas pessoas, eu jamais seria o que estou sendo, e jamais iria valorizar e entender a importância de cada pessoa que veio pra me trazer paz e felicidade, se você de alguma forma me feriu, desfez do que eu tinha pra te dar, se ignorou o que eu era como pessoa, meu respeito, meu carinho, admiração e consideração receba este meu muito obrigado, você fez parte do entalhe que me fez e faz uma pessoa melhor diariamente, VALEU.